À semelhança do que ocorreu na sucessão presidencial no ano passado, mais uma vez Lula comandou com mãos de ferro a decisão do candidato do PT ao principal cargo em disputa nas eleições de 2012: a Prefeitura de SP.
Segundo Lula, é preciso de um nome novo para atrair setores refratários ao PT, como a classe alta e média. As críticas em torno de Haddad são semelhantes as que Dilma teve. Ele NUNCA disputou eleições antes, não está preparado para ser prefeito, não tem experiência para lidar com política, etc, etc...
Mas o que queria destacar é que, ao contrário do que vem sendo alardeado, a escolha de Haddad não representa uma renovação. Ao forçar a desistência de Marta Suplicy e barrar a todo o custo as prévias, o PT concentra todo o poder, mais uma vez, nas mãos de Lula.
O próprio partido não lida bem com experiências democráticas, isso em si já é prejudicial. As prévias seriam para que a maioria dos filiados decidissem juntos quem deveria encarar esse desafio. Tudo bem, Marta já perdeu 2 vezes seguidas, mas mesmo assim, deveria ter ao menos a chance de encarar essa votação dentro do PT.
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